quarta-feira, junho 13, 2012




O Até o Tucupi é um festival de música, não competitivo, que promove a interação entre os diversos segmentos da arte. Produzido anualmente pelo Coletivo Difusão, o festival tem como foco valorizar as produções artísticas realizadas no Amazonas e promover o intercâmbio entre os agentes culturais de outras regiões do país, no que tange as ações de qualificação, produção, circulação e troca de tecnologias sociais referentes a cadeia produtiva da música/cultura independente.

Assim, a grade de programação do festival possui palestras, oficinas e mesas redondas para oportunizar a qualificação de profissionais como possibilidades concretas de sustentabilidade frente à realidade que vivemos. Esta etapa da programação do festival apresentará iniciativas planejadas e executadas com sucesso no Amazonas e em outros estados através do Circuito Fora do Eixo, ao qual o festival é vinculado.

Inscrições Abertas Para Bandas

As inscrições – e o edital - para a participação de bandas no Festival Até o Tucupi – Engrossando o Caldo estão abertas desde 9 de junho, e vão até 9 de julho. Serão selecionadas dez bandas com produção autoral por meio de curadoria, ainda a ser definida pela organização do evento.



A novidade da edição 2012 do Até o Tucupi são as inscrições realizadas por meio do site www.festivalateotucupi.com. Lá, as bandas interessadas em participar poderão encontrar o regulamento e a ficha de inscrição da mostra musical.

Espaço Aberto

Ainda no mês de junho, outros editais relacionados a Audiovisual, Artes Visuais e Artes Cênicas serão lançados.  Segundo Allan Gomes, coordenador da programação de formação:

“Entendemos que os editais permitem uma maior participação dos artistas das mais diversas linguagens na composição do festival e além disso torna o processo mais democrático, além de permitir maiores possibilidades de encontrarmos novos trabalhos. Outro aspecto interessante dos editais é que para o nosso processo de economia complementar eles permitem uma maior clareza dos investimentos feitos tanto pelo festival quanto pelos artistas.”

O Até o Tucupi é um festival de artes integradas que promove a interação entre os diversos segmentos da arte. Produzido anualmente pelo Coletivo Difusão e Circuito Fora do Eixo, o festival tem como foco valorizar as produções artísticas realizadas no Amazonas e promover o intercâmbio entre os agentes culturais de outras regiões do país.

Serviço:

Editais e Informações do Festival Até O Tucupi: 
http://www.festivalateotucupi.com

Publicado em quarta-feira, junho 13, 2012 por Kayo Medeiros

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terça-feira, junho 12, 2012



A COMUM – Cooperativa da Música de Minas Gerais, lança edital para o 2º CIRCUITO MÚSICA DA CIDADE de Juiz de Fora. O festival, realizado pela COMUM com o apoio da Funalfa e Funarte, retorna após dois anos para potencializar a produção musical do estado a partir de Juiz de Fora, provocando o encontro de artistas da cidade com de outras localidades.

"Nossa intenção é adicionar componentes ao circuito de Juiz de Fora para aprimorar as relações. Criar a interação desses componentes para colaborar com o circuito de Minas Gerais. O Projeto CIRCUITO MÚSICA DA CIDADE pretende ocupar as praças da cidade e ressignificar esses espaços de convívio social promovendo uma integração entre artistas de diferentes regiões do Estado e o público loca. Haverá ainda uma imersão entre os grupos participantes, para se conhecerem a trocarem experiências, vamos canalizar a energia desse convívio fazendo circular a corrente elétrica em cada componente desse circuito que tem sua segunda edição começando agora."

O edital do 2º CIRCUITO MÚSICA DA CIDADE e de Juiz de Fora recebe inscrições até 29 de junho e é voltado para músicos e grupos atuantes em Minas Gerais, com trajetória profissional comprovada de no mínimo dois anos. As inscrições podem ser feitas pelo site www.circuitomusicadacidade.com.brSerão contemplados 20 projetos, sendo dez de Juiz de Fora e outros dez do restante do estado para apresentações musicais em praças públicas e teatros, previstas para o segundo semestre de 2012.

Serviço:
2º CIRCUITO MÚSICA DA CIDADE
Período de inscrições: 05 a 29 de junho de 2012
Edital e ficha de inscrição no site: www.circuitomusicadacidade.com.br
informações: (32) 9198-0440 (Juiz de Fora) e (31) 8863-9531 (Belo Horizonte)

Inscrições gratuitas
Para agendamentos de entrevistas e outros esclarecimentos, favor entrar em contato com a assessoria de imprensa:
Juiz de Fora: Bruno Calixto (32) 8855-9811 / brunoimprensa@gmail.com
Belo Horizonte: Renata Andrade (31) 9125-6825 e Geo Cardoso (31) 9255-8637 / tenttocomunicacao@gmail.com / @TenttoBH

Publicado em terça-feira, junho 12, 2012 por Kayo Medeiros

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terça-feira, junho 05, 2012

Por Kayo Medeiros

A Serafina - revista cultural da Folha -, trouxe como destaque em sua edição de abril uma matéria sobre a “Nova MPB”, uma suposta massa de artistas colaborativos entre si, apadrinhados pela mídia (querendo ou não) e abençoados pela “velha MPB”. Lendo a matéria, é impossível não se perguntar o que é esse “popular”, e o que é que ainda se pode chamar de Música Popular Brasileira.

Criolo, expoente da "Nova MPB", incorpora Cartola em ensaio fotográfico para a revista Serafina - Abril/2012
O motivo para isso é bem simples. A Serafina traz, nesta edição, um ensaio fotográfico no mínimo curioso. Nele, artistas que alcançaram o estrelato nos últimos anos “interpretam” personagens clássicos da música brasileira. Em uma das imagens, Criolo “incorpora” Cartola, enquanto mais adiante, Mallu Magalhães se perfaz de Rita Lee - pelo menos no que diz respeito à estética.

O ensaio gerou uma horda de opiniões controversas a respeito do que aquilo significava: será, então, que a “Nova MPB” estava se posicionando como a nova geração da música brasileira, ou simplesmente como “mais do mesmo”?



Na reprodução do álbum "Secos & Molhados" (1973), da esq. para a dir.: Andreia Dias (como Ney Matogrosso); Luisa Maita (Marcelo Frias) e Mariana Aydar (João Ricardo) - Serafina, Abril/2012
A MPB do Bom Moço

A “Nova MPB” queridinha da mídia, formada por artistas específicos e selecionados, possui algumas características muito próprias. A colaboratividade é uma bandeira levantada para explicar o motivo pelo qual este mesmo grupo se desenvolveu e veio à tona ao mesmo tempo - e também para justificar a repetição dos nomes ao longo de uma cada vez maior lista de encartes. Em resumo, todo mundo é amigo de todo mundo.

Além de muito simpática e amigável, a “Nova MPB” demonstra agora um apreço muito maior pela antiga geração, do que estes tiveram por seus antecessores. Explico: muito além de se admitir apreciador do que foi feito, porém querer se distanciar ao máximo do antigo “padrão”, a “Nova MPB” dos anos 2000 parece não se contentar com o papel de admiradores - quer ser a MPB de trinta, quarenta anos atrás.

Seja através de convites para participações especiais em álbuns e shows, ou um ensaio fotográfico reproduzindo a antiga geração, a “Nova MPB” aparenta necessitar tanto da benção dessa velha guarda quanto da aprovação da mídia que a vende como a nova última salvação da música brasileira.

Vejamos a declaração que Marcelo Soares, diretor-geral da Som Livre, deu à Serafina: 

“é quase impossível que um artista com algum potencial voe abaixo do radar da indústria por muito tempo, já que a maioria é detectada pela imprensa ou recomendada por algum artista já estabelecido”

Essas duas questões basicamente relacionam diretamente a qualidade de uma produção musical à sua “encontrabilidade”, assim como à sua capacidade de obter o reconhecimento de músicos já consagrados. Dessa forma, se um artista não preenche estes requisitos (ou se recusa), pode ser considerado sumariamente como detentor de uma qualidade inferior, indigno da alcunha de “popular”. Aparentemente, o “sucesso” (dependendo da sua ideia de sucesso) só é possível com o reconhecimento e popularização, e estes, por sua vez, só existem com a benção das últimas gerações e a grande mídia.

A revista Bravo! também entrou na onda da MPB do bom moço.

O que é Popular?

Quando se fala em popularização de uma obra musical, muitas vezes o que se ouve é que, para ser popular, deve-se falar com as massas, de maneira massificada. Nessa circunstância, o que foi dito acima seria o óbvio necessário: o apoio da grande mídia, a utilização de grandes nomes da música como bengala.

No entanto, não é certeza de que a crítica irrestrita a artistas cuja obra não chega a uma multidão irrefreável seja totalmente justa. O que se vê nos novos artistas é uma produção que não necessariamente peca por não ser de conhecimento generalizado. Não apenas por uma certa antipatia para com a grande mídia e a estrutura de divulgação das gravadoras, mas sim pelo fato de que aquela música em especial só consegue atingir em sua plenitude uma determinada parcela dos ouvintes.

Talvez, a popularização mais honesta se desse pela real democratização do acesso à obra, algo já realizado por todos os novos artistas brasileiros - e não pela divulgação e reprodução desenfreada. A música brasileira pode ser mais popular estando disponível, do que sendo empurrada para o público - ainda que aí se exija um certo pensamento crítico quanto à procura pela obra.

A outra nova MPB

De tempos em tempos, a música brasileira resolve abrir um pouquinho as janelas pra deixar o ar entrar. Um ou outro movimento cultural sempre acaba trazendo algo um pouco novo - na medida do que pode ser considerado “novo”, claro. Exemplo? A Bossa Nova, lá pelos fins de 1950; a jovem guarda nos anos 60 (trazendo pro país uma grande influência do rock americano cinquentista e sessentista); a tropicália de 60/70; o “rock BR” do anos 80 e, o manguebeat e o hip hop dos anos 90.

Cada uma dessas gerações, no entanto, possui uma característica em comum: ainda que apreciassem e aplaudissem publicamente o que havia sido feito pelas últimas gerações de artistas já consagrados, faziam questão de se distanciar, e se apresentar como algo novo. Havia a personalidade da quebra de barreiras, de paradigmas na música - ainda que ela não fosse completamente original.

A última leva dos artistas da MPB fizeram exatamente isso. Os Mutantes, a tropicália, Chico Buarque, Ney Matogrosso, entre muitos outros. Todos, ainda que reconhecendo a importância dos músicos que haviam feito sucesso antes deles, desejavam o diferente, e trabalharam com o objetivo de romper determinadas barreiras, e com isso inovar a “cena” musical daquele momento em especial.

Este movimento, por sua vez, é algo que que não vem sendo feito pela “Nova MPB” - muito pelo contrário. O que se vê, se não a postura de quem obedece ao mais velho e lhe fornece muito mais do que o devido respeito, é no mínimo um “beijar de mãos” exagerado, exatamente a atitude que descaracteriza a velha MPB que tanto celebram.

A nova MPB, sem aspas e sem maiúscula, é mais interessante: não celebra ou pede benção à velha guarda, não se apresenta como um mais-do-mesmo com cheiro de mofo, nem é elevada à status de culto pela grande mídia. E, talvez exatamente por isso, faz mais respeito à alcunha de MPB do que uma - falsa - tropicália reciclada.

Publicado em terça-feira, junho 05, 2012 por Kayo Medeiros

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segunda-feira, junho 04, 2012

Inaugurada em 23 de maio, a exposição "Blackbook" traz, até 23 de junho, obras do coletivo de ilustradores Bicicleta Sem Freio, além do artista plástico Mateus Dutra e o artista gráfico Galvão. A exposição está rolando na Galeria Potrich, em Goiânia. 




Você pode conferir o teaser da Exposição e o perfil dos artistas logo abaixo:


Blackbook | Exposição Coletiva
De 23 de maio a 23 de junho
Galeria Potrich | www.potrichgaleria.com | R. 52, 689 – Jd. Goiás – Goiânia – GO

Publicado em segunda-feira, junho 04, 2012 por Kayo Medeiros

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domingo, junho 03, 2012


Arte Garagem visa suprir falta de espaço para arte contemporânea na região serrana



A oitava edição do Projeto Arte Garagem vai acontecer no Palácio Rio Negro (Museu da República/IBRAM/minC), em Petrópolis (RJ), entre os dias 9 de junho e 29 de julho. Criado por iniciativa dos artistas plásticos Rosa Paranhos e Claudio Partes, residentes em Petrópolis (RJ), o Arte Garagem é um projeto pioneiro na cidade.

Dividido em visitas guiadas, apresentação de vídeos de arte e mesa redonda, ele visa encorajar a produção de artes visuais na região serrana do estado buscando um maior intercâmbio de ideias, criando via de acesso para o diálogo aberto com o público, contribuindo para a reflexão acerca da arte contemporânea e/ou do mundo por meio desta, integrando e promovendo o desenvolvimento da tríade arte-cultura-educação.

“Petrópolis não tinha, e não tem, espaço para exposição de arte contemporânea. Ao mesmo tempo há um número considerável de artistas que trabalham com essa linguagem. Como sempre estive envolvida com a cultura da cidade e principalmente com as artes visuais, eu e um grupo de artistas frequentadores do meu ateliê resolvemos fazer uma exposição na minha garagem para apresentar trabalhos de artes visuais, poesia e música, bem como objetos de arte pra venda”, relembrou Rosa Paranhos.

Esta edição conta com patrocínio da Secretária Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (SEC) e com a presença de 26 artistas. A abertura acontece no dia 09 de junho, às 18h, no Palácio Rio Negro (Museu da República/IBRAM/minC), Petrópolis (RJ), com performance do artista Jorge Salomão.



Sobre o projeto

O projeto Arte Garagem teve início em 2005 através da iniciativa de Rosa Damasceno Paranhos e Claudio Partes residentes em Petrópolis -RJ, que decidiram unir forças para tornar real um ambiente de experimentação artística. A palavra “garagem” faz referência ao mecanismo do trabalho, que tem como objetivo reunir artistas com linguagem contemporânea residentes na cidade e convidados, na ocupação de espaços alternativos como via de acesso para aproximação com o público.

O evento tem como objetivo a formação de plateia com visitas guiadas, apresentação de vídeos de arte e mesa redonda ao final da exposição para alunos da rede Municipal e públicos em geral utilizando o potencial da arte em um diálogo pertinente e relevante, com linguagem reflexiva acerca da arte hoje e do mundo por meio dela.

Portanto, trata-se de uma exposição que permite e mantém um dialogo aberto à projeção de ideias e suas diversidades sem abdicar da vivaz e plural inquietação da época. Um dos maiores estímulos para os envolvidos diretamente na organização do projeto é a oportunidade de poder demonstrar que a cidade de Petrópolis pode exibir aqui o entusiasmo e a qualidade dos artistas locais, bem como ser palco receptor de outras regiões.

Na oitava edição, o Arte Garagem renova e aprofunda seu compromisso de não estar preso a escolhas curatorias ou escola artística tornando assim possível a troca de informações e fluxo de ideias, discussões e debates traçando um panorama da produção local com alguns convidados. O que norteia a exposição é a rica diversidade poética da arte atual brasileira em pequenos centros do ponto de vista do próprio artista, ultrapassando a barreira que isola a arte local dos grandes centros, mostrando a capacidade dos artistas para articular pensamento crítico e sofisticado sobre os temas mais importantes da atualidade e de gerar novas propostas estéticas envolvidas em soluções coletivas.

Serviço:
Arte Garagem 2012
Abertura: 9 de junho, às 18h, com performance de Jorge Salomão.
De 9 de junho e 29 de julho.
Local: Palácio Rio Negro (Museu da República/IBRAM/minC) (Avenida Koeler, 255, Centro,  Petrópolis – RJ)
Programação:
Vídeos: Junho (escolas Municipais) e Julho (público em geral).
Visitas Guiadas: Escolas municipais e estaduais: 19, 22, 26 e 29 de junho.  Público em geral: 07 e 28 de julho, às 15h.
Oficinas: 14 e 21 de julho, de 10h às 12h e de 15h às 17h.
Mesa Redonda: Arte Educação: 28 de Julho, às 15h.
Informações: Rosa Damasceno Paranhos e Claúdio Partes: artegaragem@gmail.com ou www.artegaragem.com.br.

Publicado em domingo, junho 03, 2012 por Kayo Medeiros

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